(mais uma dos Ornatos)
Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau
Eu sei
A tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vê bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia
E então rapaz então porquê a raiva
Se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia
Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão
É só mais um dia mau
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
:| Também não sejamos assim... os dias maus só existem porque tens uns grau de comparação com aqueles que achaste que eram bons. Terão sido os bons assim tão bons? Ou os maus assim tão maus? Ou apenas terão sido um pouco melhores do que este? Mas poderá haver sempre um dia pior e, então, como classificarás esse dia? Dia terrível? Não tarda, acabam-te os adjectivos... e, nessa altura, como será o teu dia?
Xiça...o Bruno tem uma veia de filosofo! Cláudio tens que ter cuidado aí em casa...os dias maus também devem existir, porque caso contrário, não sabemos dar valor ao bons!
Filósofo? :P Devo ter sido a única pessoa que alguma vez teve explicações de filosofia :D
Ele não precisa de ter cuidado cá em casa... o Luciano não lhe faz mal!
nem sabes escrever o teu nome rapaz! E essa das explicação de filosofia é terrivel........
Enviar um comentário